Pesquisador representa o Brasil em workshop da rede de melhoramento por mutagênese na Áustria

O pesquisador Edson Perito Amorim representa a Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, vinculada ao Ministério da Agricultura e Pecuária) no Workshop da Rede de Melhoramento por Mutagênese, que acontece de 22 a 26 de julho, em Viena, na Áustria, organizado pelo Centro Conjunto Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura / Agência Internacional de Energia Atômica (FAO/IAEA) de Técnicas Nucleares em Alimentação e Agricultura.

O Brasil foi convidado a participar da rede, que antes abrangia só a Ásia e agora foi expandida para a África, América Latina e Europa. Engloba hoje 27 representantes de 22 países, e a Embrapa representa o Brasil. Amorim, lídero do programa de melhoramento genético de banana e plátano da Embrapa, ministrou palestra nesta segunda (22) sobre os avanços da Embrapa em melhoramento por mutagênese em bananeira, na sessão sobre relatórios nacionais e potenciais oportunidades de colaboração. E no dia 23 ele coordenou as sessões de apresentação de resultados dos membros do workshop.

Estão sendo apresentadas ações relacionadas a várias culturas, como arroz, trigo, soja, sendo a da bananeira somente as da Embrapa. Amorim - único representante do Brasil no evento - integra no workshop as discussões para elaboração do novo plano de trabalho para a rede de mutagênese, que vai delinear os próximos passos, as prioridades de investigação para o horizonte de quatro anos, as culturas, os alvos da mutagênese, como doenças, fatores abióticos, entre os quais extremos de temperatura, salinidade, seca, pontos considerados prioritários pela rede.

"A cultura da bananeira evidentemente será incluída no plano, até porque hoje é uma das prioridades da AIEA, que possui um edital em que vários projetos foram aprovados, especificamente com banana e a raça 4 Tropical de Fusarium [praga da bananeira]. Há inclusive um projeto sob minha liderança", explica.