Sefaz participa de debate sobre o uso de Inteligência Artificial para o aprimoramento da gestão fiscal

A utilização da Inteligência Artificial (IA) com o objetivo de aprimorar a gestão fiscal, simplificando processos e tornando-os mais transparentes, esteve no centro dos debates em workshop realizado no último dia 28 de agosto, em Brasília (DF). O encontro, organizado pelo Lemann Foundation Programme da Universidade de Oxford, em parceria com o Tribunal de Contas da União (TCU), contou com a participação da Secretaria da Fazenda (Sefaz), por meio do Tesouro Estadual.

O consultor do Tesouro Estadual Eduardo Reis Araújo representou a Sefaz no evento e apresentou o estudo "Inteligência Artificial para Finanças Públicas Transparentes: A Promessa dos Chatbots no Brasil", explorando como chatbots baseados em IA podem aprimorar a transparência fiscal no Brasil.

O estudo aborda a simplificação de informações fiscais complexas, desafios e oportunidades na implementação de chatbots para transparência fiscal, recomendações para implementação responsável e o potencial impacto na participação cidadã e accountability governamental.

"O uso de IA Generativa pela administração pública é um tema ainda pouco difundido, mas com potencial enorme de incrementar produtividade e aprimorar serviços para a comunidade. Minha participação nesse encontro permitiu compartilhar informações sobre um estudo que aponta a viabilidade de uso dessa tecnologia para melhorar a transparência fiscal, com simplificação de relatórios complexos de finanças públicas para uma linguagem mais acessível ao cidadão", destacou Eduardo Araújo.

Sobre o evento

O Workshop de Inteligência Artificial teve como objetivo discutir a Inteligência Artificial Generativa no contexto do controle externo e das finanças públicas. Durante o evento, que contou com a presença de auditores de Finanças Públicas do TCU, especialistas convidados, representantes de outros órgãos públicos e acadêmicos, foi apresentado um documento de orientação política sobre o uso de IA para transparência nas finanças públicas.

O workshop foi estruturado em quatro blocos principais, abrangendo um dia inteiro de atividades. A discussão sobre o uso da IA como apoio às necessidades institucionais de órgãos de controle, mapeando obstáculos e oportunidades no trabalho colaborativo, abriu os debates. Na sequência, houve uma sessão interativa focada na resolução de casos concretos.

O evento continuou à tarde, com um debate sobre regulação e inovação, explorando modelos e melhores práticas globais para fortalecer o combate à corrupção e promover a integridade no Brasil. No encerramento, foi feita uma avaliação das recomendações e direções feitas ao longo do dia.

Informações à Imprensa:
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