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09/02/2024 | News release | Distributed by Public on 09/02/2024 10:26

NET.mede regista 121 mil testes à velocidade da Internet no 2.º trimestre de 2024

No 2.º trimestre de 2024 foram realizados no NET.medehttps://netmede.pt/cerca de 121 mil testes à velocidade dos acessos à Internet (em média, 1332 testes diários), menos 11% que no trimestre anterior e menos 31% que no trimestre homólogo.

Cerca de 65% dos testes realizados foram através de acessos fixos residenciais e 23% de acessos móveis. A diminuição do número de testes face ao trimestre anterior (-11%) verificou-se em todas as categorias de acessos, com exceção dos testes através de acessos indefinidos e de acessos internacionais, ainda que os testes realizados através destes tipos de acesso representem apenas 2% e 0,1% do total de testes realizados, respetivamente.

Os testes em acessos fixos residenciais mantiveram uma maior utilização entre as 16 e as 22 horas. No caso dos acessos móveis, as horas com maior número de testes registaram-se entre as 10 e as 11 horas e entre as 15 e as 19 horas, tendo variado face ao trimestre anterior no qual o período da manhã (10-12 horas) não era tão relevante.

No 2.º trimestre de 2024, dez concelhos não registaram testes em acessos fixos residenciais, num total de 308 concelhos do país, o maior número de concelhos sem testes registado desde o 1.º trimestre de 2019. No caso dos acessos móveis, 22 concelhos não registaram testes.

A NUTS II Norte foi a região onde se verificou um maior número de testes em acessos fixos residenciais e em acessos móveis, não obstante o concelho com o maior número de testes ser Lisboa, independentemente do tipo de acesso.

Em metade dos testes à velocidade (mediana) efetuados no NET.medehttps://netmede.pt/durante o 2.º trimestre de 2024 apurou-se:

Os resultados medianos associados aos acessos móveis seriam melhores caso se observassem somente os testes realizados na App, especificamente na rede móvel 5G (138 Mbps de velocidade download, 25 Mbps de velocidade upload e 25 ms de latência).

Face ao trimestre homólogo, registou-se uma melhoria na velocidade de download (+8%) e na latência (-8%) dos acessos fixos residenciais, mas um declínio dos resultados ao nível da velocidade de upload (-1%). Nos acessos móveis, a velocidade de upload (+29%) e a latência (-5%) melhoraram, em comparação com o mesmo trimestre do ano anterior, enquanto a velocidade de download (-4%) diminuiu.

A evolução poderá refletir, entre outros, no caso dos acessos fixos, a adesão dos utilizadores a ofertas com velocidades mais elevadas.

Consulte o relatório estatístico: