Crise humanitária dos Yanomami é tema de debate na Câmara

O Ministério da Educação (MEC), por meio da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização de Jovens e Adultos, Diversidade e Inclusão(Secadi), esteve presente na Câmara dos Deputados para debater a crise humanitária do território Yanomami. O encontro desta terça-feira, 13 de agosto, foi convocado pela Comissão Externa da Casa para identificar problemas, necessidades e dificuldades relacionados à região.

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A Comissãoespera conseguir apurar e acompanhar as ações e políticas de combate à crise no território adotadas pelo Poder Executivo. Além disso, pretende produzir insumos que auxiliarão a Casa no trabalho para a construção de medidas emergenciais voltadas à segurança nacional e a construção de soluções legislativas.

A diretora de Políticas de Educação Escolar Indígena do MEC, Rosilene Cruz, informou que o MEC tem trabalhadona região mediante a Política Nacional dos Territórios Etnoeducacionais. "Estamos em busca de uma educação escolar que tenha de fato equidade, pensando no perfil dos povos indígenas ali alocados e nas suas necessidades.A principal ação realizada pelo MEC no momento é essa política, que olha para as questões mais específicas de cada áreaepermite que a gente ultrapasse um pouco as fronteiras dos estados e pense na educação escolar indígena por meio desses territórios etnoeducacionais, como acontece com os Yanomami, que se estendem entre o Amazonas e Roraima", declarou.

Cruztambém chamou atenção para os seminários que estão sendo realizados por todo o País para colher insumos dos povos indígenas quanto à criação da Universidade Indígena. Segundoa diretora, algumas lideranças Yanomami já participaram do encontro ocorrido em São Gabriel da Cachoeira (AM) e outras estarão presentes no evento de Boavista (RR). A audiência ainda contou com a fala dodelegado de Polícia Federal e diretor da Amazônia e Meio Ambiente da Polícia Federal (Damaz), Humberto Freire.

Assessoria de Comunicação Social do MEC, com informações da Câmara dos Deputados