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07/25/2024 | News release | Distributed by Public on 07/26/2024 11:09

FENASPS salienta que greve no INSS continua!

Brasília, 25 de julho de 2024

Diante do caos estrutural que se arrasta há anos no INSS, com precárias condições de trabalho que impactam diretamente na qualidade do atendimento à população e no alto índice de adoecimento da categoria, as/os servidoras/es do órgão realizaram uma greve de mais de 60 dias em 2022, exigindo melhores condições de trabalho. Desta mobilização resultou o Acordo de Greve de 2022, que após dois anos não foi cumprido pelo Estado brasileiro.

Assim, não restou alternativa para as/os servidoras/es do INSS senão deflagrar novamente uma greve. A greve iniciada no último dia 16 de julho, além de reivindicar legitimamente os reajustes salariais, diante das enormes perdas inflacionárias do último período, tem como pautas centrais a garantia de condições dignas de trabalho e o atendimento célere e de qualidade à população.

Desde a equipe de transição do atual governo, a FENASPS reiteradamente tem solicitado a reestruturação do INSS e da gestão do trabalho (veja o documento aqui). No entanto, a autarquia vem aprofundando as mesmas medidas realizadas nos últimos governos, que aprofundou o sucateamento do instituto e levou a índices aviltantes de adoecimento das/os servidoras/es.

Assim, a greve iniciada em 16 de julho de 2024 é também em defesa da reestruturação do INSS e da Previdência Social Pública e de qualidade. A paralisação alcança servidoras/es em trabalho presencial e teletrabalho em 24 Estados do país e cerca de 450 Agências do INSS.

Ilegalidade da greve

Nessa quarta-feira, 24 de julho, em reunião realizada com o presidente do INSS, foi assumido o compromisso de iniciar as negociações. Contudo, o presidente da autarquia, sem resolver os problemas das condições de trabalho no instituto, em vez de abrir diálogo e negociação com as entidades representativas das/os servidoras/es, ingressou com ação no Superior Tribunal de Justiça (STJ) com o objetivo de punir os grevistas e as entidades sindicais.

A federação também enviou ofício para o Ministério da Gestão e Inovação dos Serviços Públicos (MGI), solicitando a instalação da mesa de negociação da greve, até o momento sem resposta. O Governo não negocia com as entidades e afronta o direito de greve, com ações judiciais e ataques diretos contra os servidores e as entidades.

A greve continua firme em todo o país para atendimento da pauta de reivindicações!

A luta segue até a vitória!

Diretoria Colegiada da FENASPS

Fonte: FENASPS.