05/24/2024 | Press release | Distributed by Public on 05/24/2024 13:37
O Ministério da Educação (MEC) participou na quarta-feira, 22 de maio, deaudiência pública em apoio à mobilização nacional dos servidores públicos em educação, promovida pela Comissão de Administração e Serviço Público da Câmara dos Deputados. Professores e técnicos administrativos de 53 universidades e institutos federais estão em greve. Eles reivindicam, principalmente, a reestruturação de carreira e a recomposição salarial e orçamentária.
Na semana passada, o governo ofereceuum percentual deaumento que varia de 13,3% a 31%, a ser pagoaté 2026, com início em2025. Os índices de reajustes deixarão de ser unificados e variarãode forma escalonada,com base nas diferenças salariais entreoscargosda categoria. Os que ganham mais terão aumento mínimo de 13,3%, enquanto quem recebe menos ganhará reajuste máximo de 31%.
A diretora de Desenvolvimento da Rede de Instituições Federais de Educação Superior, da Secretaria de Educação Superior(Sesu/MEC),Tânia Mara Francisco, afirmou na audiênciaque o Ministérioestá dialogando com os trabalhadorese que está participando de todas as mesas de negociação. "Nós tivemos a primeira reunião na semana passada e estamos vivendo um momento de luta", afirmouTânia, que coordena a mesa permanente setorial da educação.
A diretora destacou queos profissionais da educação devem ser valorizados, a despeito do quantitativo de profissionaisque compõe a carreira sermuito elevado."Existem 250 mil técnicos,300 mil docentes,e isso representa um investimentoelevado. O MEC não concorda com essa leitura de que isso éum gasto-e não admite que seja colocadoesse tipo de questão como motivo para ter um tratamento diminuídoem relação aoutras categorias", defendeu.
Assessoria de Comunicação Social do MEC,com informações da Sesu