IFC - International Finance Corporation

18/12/2024 | Press release | Distributed by Public on 18/12/2024 14:15

IFC e Sol Agora se Unem para Expandir o Acesso ao Financiamento Solar e Diversificar a Matriz Energética do Brasil

São Paulo, 18 de dezembro de 2024 - A IFC investiu US$ 20 milhões (equivalente a R$ 115 milhões) para apoiar o crescimento da Sol Agora, uma fintech que oferece financiamento de longo prazo para ativos de micro e minigeração de energia solar distribuída em todo o Brasil, utilizados principalmente por residências brasileiras. O investimento da IFC apoiará os esforços do Brasil para enfrentar os desafios das mudanças climáticas e abrir caminho para um futuro energético sustentável.

O investimento da IFC ajudará o Brasil a diversificar sua matriz energética, desenvolvendo soluções de energia renovável essenciais para a redução das emissões de carbono, aumentando a resiliência e apoiando a transição para uma economia de baixo carbono. Gerar eletricidade no ponto de consumo minimiza as perdas de transmissão e distribuição, levando a um uso mais eficiente da eletricidade produzida e, em última análise, resultando em contas de energia mais baixas e economia de custos para as famílias brasileiras.

A IFC adquiriu cotas seniores do IS Sol Agora Green II ESG FDIC, [1]o segundo FIDC da Sol Agora, que alcançou aproximadamente R$ 900 milhões em capital comprometido, e foi totalmente chamado e desembolsado. A Sol Agora lançou seu primeiro FIDC no final de 2022 e já levantou mais de R$ 1,4 bilhão em FIDCs até agora, financiando mais de 43.000 clientes em todo o Brasil. Os FIDCs da Sol Agora compram créditos para residências brasileiras e pequenas e médias empresas originados na plataforma digital da Sol Agora para a aquisição e instalação de equipamentos de geração solar.

A IFC apoia a expansão de soluções comprovadas de energia limpa, bem como a implantação de tecnologias transformadoras mais incipientes em mercados emergentes. Este investimento no FIDC da Sol Agora está alinhado com o objetivo da IFC de ajudar a expandir o acesso ao financiamento climático para sistemas solares, tornando-o acessível a uma gama mais ampla de clientes, incluindo a melhoria das condições de financiamento para que as instalações sejam mais acessíveis para residências e pequenas e médias empresas. Os títulos lastreados em ativos solares emitidos por FIDCs são uma classe de ativos e instrumento de mercado de capitais em desenvolvimento, e o investimento da IFC nos FIDCs da Sol Agora contribuirá, em última análise, para fortalecer os mercados de capitais do Brasil.

"Estamos entusiasmados em trabalhar com a Sol Agora para expandir o financiamento para soluções solares no Brasil. Esta iniciativa contribui para os esforços do Brasil em direção ao crescimento econômico sustentável e a resiliência climática, apoiando o país em sua busca para se tornar um líder global em questões climáticas", disse Manuel Reyes-Retana, Diretor Regional da IFC para a América do Sul. "Este investimento está perfeitamente alinhado com a estratégia geral da IFC para o Brasil nos próximos cinco anos, que se concentra na construção de uma economia mais produtiva, inclusiva e verde", acrescentou.

Responsável por cerca de 40% das emissões de gases de efeito estufa na América Latina e no Caribe, o Brasil se comprometeu a reduzir as emissões em 48% até 2025 e 53% até 2030 em relação aos níveis de 2005. Até 2030, o Brasil pretende aumentar as energias renováveis (excluindo hidrelétricas) para 45% de sua matriz energética, ante 22% em 2022, e alcançar emissões líquidas zero até 2050. Para atingir a neutralidade de carbono até 2050, o Brasil precisa de um investimento anual estimado em 4,3% do PIB entre 2022 e 2030, e ainda mais para o período até 2050. A IFC estima que o Brasil tem um potencial de investimento relacionado ao clima de US$ 1,3 trilhão para o período de 2016 a 2030. Para financiar esses investimentos, é fundamental expandir o acesso ao financiamento climático.

"O crédito é um pilar fundamental para fomentar o mercado de geração distribuída globalmente, e o Brasil não é exceção. Na Sol Agora, montamos uma equipe com um histórico comprovado nos mercados de crédito e de capitais brasileiros, apoiada por tecnologia de ponta e práticas de governança de primeira linha. A parceria com a IFC representa um marco transformador que reforça nosso progresso, ao mesmo tempo em que aprimora nossa estrutura de capital e capacidades de captação de recursos. Com a expertise incomparável e a perspectiva global da IFC, estamos bem-posicionados para ampliar nosso impacto e navegar pelas oportunidades futuras de forma mais eficaz", disse Antonio Nuno Verça, CEO da Sol Agora.

Sobre a Descarbonize Soluções

Alinhada com a demanda por energia sustentável, a Descarbonize Soluções é a única Energytech no Brasil que possui um ecossistema completo de soluções e produtos para atender todo o mercado de energia solar, mobilidade elétrica (soluções de carregadores de veículos) e armazenamento de energia (soluções de baterias para pequena e grande escala). Com mais de 420.000 instalações, a Descarbonize é proprietária das marcas Aldo Solar - empresa líder na venda de soluções de equipamentos de primeira linha; Sol Agora - uma fintech 100% digital que oferece soluções de financiamento para projetos de energia solar; e LADO - uma empresa que garante todos os serviços de assistência técnica e pós-venda. As empresas da Descarbonize Soluções são integralmente de propriedade da Brookfield, uma empresa global de investimentos líder.

Sobre a Sol Agora

De acordo com a Descarbonize, investir na Sol Agora significa investir em um futuro sustentável, com uma fintech que lidera o financiamento de energia renovável. A missão da Sol Agora é inovar o financiamento de usinas fotovoltaicas para residências e pequenas e médias empresas. A empresa visa oferecer financiamentos que proporcionem segurança e economia aos seus clientes, ao mesmo tempo em que promove o crescimento da energia solar no Brasil.

[1] Fundo de Investimentos em Direitos Creditórios, ou FIDC, é um tipo de fundo de investimento em recebíveis utilizado para fins de securitização; é regulamentado pelo Conselho Monetário Nacional e pela Comissão de Valores Mobiliários do Brasil.