05/28/2023 | Press release | Distributed by Public on 05/29/2023 10:38
Concluintes receberam insumos para começar a própria produção de artesanato, e orientações sobre linha de crédito para começar seu próprio negócio
[Link]A Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia (Sedeme) promoveu mais um curso de capacitação para a produção de artesanatos e artefatos em juta, uma fibra vegetal. A oficina atendeu moradoras do entorno da UsiPaz Professor Amintas Pinheiro, em Ananindeua, Região Metropolitana de Belém.
Ao todo, 11 mulheres tiveram a oportunidade de aprender como trabalhar com a fibra natural em diversas peças artesanais.
Com duração de três dias, a formação teve início na terça-feira (23) e se estendeu até a sexta-feira (26), com aulas de técnicas corte de fibra natural, modelagem, acabamento e costura final dos artigos produzidos, como nécessaire masculina e feminina; bolsa para festa, porta-moedas e chaveiros, entre outros. Ao final, as participantes receberam certificados e insumos para começar a própria produção.
Linha de crédito -Durante a capacitação, as participantes conheceram as diretrizes do "Empodera", programa de crédito do Banco do Estado do Pará (Banpará), no âmbito do programa TerPaz, que incentiva a independência financeira por meio da ampliação ou criação de novos negócios liderados por mulheres. A apresentação da linha de crédito foi realizada pelo agente de microcrédito do Banpará da Cidade Nova, Marco Aurélio D. de Azevedo.
[Link]A linha de crédito é voltada para mulheres com atividade econômica própria e lucrativa, com período mínimo de 3 meses, ou aquelas que pretendem empreender e já realizaram curso de capacitação. Além disso, microempreendedoras em geral que atuam em qualquer ramo de atividade, formal ou informalmente, mas não possuem acesso a outras linhas de crédito também são contempladas pelo programa.
[Link]Para ter acesso ao recurso destinado às mulheres empreendedoras de baixa renda, as interessadas devem procurar uma agência do Banpará. Nessa agência, será possível obter todas as informações necessárias sobre a iniciativa econômica e solicitar uma proposta de financiamento. É importante estar com todos os documentos necessários em mãos, como comprovante de renda e de residência para agilizar o processo de análise e aprovação da proposta.
Rita Queiroga, supervisora de Produção da CTC, destacou a importância do "Empodera" para quem quer iniciar o próprio negócio e também para aquelas que queiram potencializar o ramo de atuação. "Há cerca de um ano e seis meses a Companhia está participando do projeto, e nesse período, cerca de 300 mulheres já foram capacitadas. A conclusão no curso transforma e empodera essas mulheres. A partir de agora elas irão conquistar a independência financeira", disse a supervisora.
[Link]João Gabriel Santos, diretor geral daUsiPaz Professor Amintas Pinheiro, participou da entrega de certificados e agradeceu a parceria entre Sedeme e CTC para a realização da capacitação. " Espero que o conhecimento adquirido aqui não fique somente na sala de aula. A linha de crédito é a oportunidade de vocês colocarem em prática tudo aquilo que aprenderam durante os três dias de curso. Aproveitem o conhecimento adquirido para empreender", disse o diretor.
Expectativa - Aos 46 anos de idade, a artesã Nilza Oliveira Soares tem mais de 10 anos dedicados ao artesanato. " A capacitação veio incrementar as minhas vendas. Agora vou produzir as minhas embalagens a partir da juta. O sentimento é de alegria e pertencimento. Foram três dias de muito aprendizado. Me sinto feliz com essa oportunidade", externou.
A costureira e a Cema Ferreira, de 58 anos, participou pela primeira vez do curso, e conta que viu na capacitação uma forma de se aprimorar ainda mais na costura. "Para mim, o curso foi mais uma experiência e aprendizado. Espero ainda pode fazer muitas bolsas," destacou.
[Link]Já à doméstica Marileide Ferreira, de 55 anos, que participava do curso pela quarta vez, reforçou que o curso de artesanato é um alternativa para ganhar dinheiro a partir da produção própria. "Foi um aprendizado muito grande e uma forma de valorizarmos os produtos que não agridem o nosso ambiente," acrescentou.